Inicial ENCONTRO COM AS PROFECIAS Angústia nunca mais!

Angústia nunca mais!

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A Bíblia diz que Naum era um elcosita (Naum 1:1), provavelmente uma alusão ao lugar onde tenha nascido. “Alguns tem procurado identificar com Al-Kush, que fica cerca de 40 quilômetros ao norte de Mosul, cidade moderna, localizada perto da antiga Babilônia, no Iraque. Acredita-se que Naum pertencia a uma das dez tribos de Israel que foi deportada para aquela área” (Estudo sobre os Profetas Menores, vol. 1, p.268).

Segundo os teólogos, “Naum era um homem que tinha uma clara compreensão de Deus. Demonstrava profunda espiritualidade e grande intuição. Tinha uma natureza muito sensitiva e um hábil poder de observação. Naum usou a natureza para simbolizar os castigos e a fúria de Deus” (Estudo sobre os profetas Menores vol. 1 pg.269).

O livro do profeta Naum tem um destino diferente do que temos estudado até agora. Todo o livro é uma profecia que diz respeito à cidade de Nínive. “Nos dias do profeta Naum, Nínive estava no zênite de sua força e esplendor. Não havia sinal visível de que Deus iria punir os ninivitas por causa dos seus maus atos. Judá sofrera amargamente os ataques desalmados dos assírios. Todavia, Naum sabia que nenhum povo poderia continuar desafiando a Jeová sem punição” (Estudo sobre os profetas Menores, vol. 1, p.270).

“Naum escreveu o livro dele em torno do ano 640 AC” (Estudo sobre os Profetas Menores, vol. 1, p.271). Ou seja, pelo menos 150 anos depois da missão de Jonas em Nínive. Naquela ocasião (mais ou menos o ano 790 AC), houve um arrependimento naquele lugar, mas, infelizmente, não durou para sempre. Portanto, o livro de Naum completa o livro de Jonas.

Vamos conhecer a primeira profecia feita por Naum? Está no capítulo 1:9 “o que projetais vós contra o Senhor? Ele mesmo vos consumirá de todo; não se levantará por duas vezes a angústia”.

Para entendermos melhor, dividiremos esta profecia em duas partes. A primeira delas é uma advertência que o profeta faz aos ninivitas. A Bíblia, na versão do Padre Mattos Soares, apresenta este verso da seguinte forma. “Por que formais projetos contra o Senhor?” ou “por que vós conspirais contra o Senhor?” Em outras palavras, o profeta adverte aos assírios que a jactância ou a arrogância deles contra Deus era o pior que poderiam estar fazendo. O profeta insiste com os assírios de que o orgulho e o desafio a Deus produzirão conseqüências desagradáveis.

Amigo ouvinte, esta profecia não pode ser estudada sem nos envolvermos com ela. O orgulho e a arrogância dos assírios produziam ruína e destruição. O mesmo acontece com os arrogantes e orgulhosos de hoje. Infelizmente existem pessoas que ainda não entenderam que o orgulho, a arrogância e o desejo de querer ser mais do que os outros sempre precede a ruína. Temos exemplos de sobra que mostram o fim dos arrogantes. Você, com certeza, conheceu ou conhece algum orgulhoso ou arrogante que acabou, no final, em ruína completa. Na política, principalmente, isso é muito comum. No final, o pó, é o destino dos orgulhosos e arrogantes.

Mas sabe, o pior dos arrogantes é quando estes se voltam contra Deus ou quando não deixam espaço para o Senhor do Universo. A pior tragédia para o ser humano, sem dúvida, é quando quer assumir o lugar de Deus, ou não reconhece a sua posição. O homem sábio reconhecerá sempre qual é o seu lugar; mas o homem tolo sempre irá querer estar no lugar que não lhe pertence.

“O que projetais vós contra o Senhor”? É a pergunta que Naum faz. Porém, imediatamente já dá a resposta: “Ele mesmo vos consumirá de todo”. A profecia adverte que serão destruídos todos os que assumirem tal postura. Sim, o orgulho tem em si um poder corrosivo. Traz em seu bojo o vírus da destruição. Em nenhum lugar você vai encontrar alguém defendendo que o orgulho produz algum beneficio para o ser humano. No rastro do orgulho vem a queda; e com a queda vem a dor, a humilhação e a destruição. Por isso, o profeta afirma que os ninivitas não serão poupados por causa da arrogância e maldade que manifestam.

A segunda parte da profecia diz o seguinte: “Não se levantará por duas vezes a angustia”. Aqui está a profecia para Nínive: a maldade e a arrogância não se levantarão novamente. Os assírios serão consumidos, virarão pó, para sempre.

E “a profecia foi cumprida no ano 612 AC. Uma força combinada de Medos e Babilônicos atacou e capturou a cidade de Nínive; e assim desapareceu para sempre o cruel império assírio… O local foi subseqüentemente habitado, mas nunca mais adquiriu qualquer significação especial” (Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, vol. 4, p.507).

Mas é importante lembrar também que esta profecia tem uma aplicação universal. Deus também tem uma conta a acertar com o mundo inteiro. No final da história, após o milênio mencionado em Apocalipse 20, quando Deus purificar com fogo este planeta e criar novos céus e nova terra, nunca mais se levantará a angústia novamente.

Por isso, a nossa esperança está no dia em que Jesus virá cumprir promessa que fez, de nos levar para reino dEle, um lugar de paz, amor, segurança e infinitas oportunidades de sucesso e crescimento. Os sinais estão aí, acontecendo a cada dia. Fome, tempestades, furacões, incêndios, violência. Tudo isto indica que o retorno de Jesus não vai demorar muito.

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