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O Selamento e os Selados

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Por Daniel F. Porto (RA, maio/1986)

A obra de assinalamento descrita em Apocalipse 7 é uma obra especial que será levada a efeito também em um tempo especial.

Atendendo a um procedimento didático deve-se considerar o assinalamento dividido em duas fases distintas. A primeira fase antecede ao tempo de angústia e deve ser considerada como fase geral do assinalamento. O selo não é nenhuma marca ou sinal visível, mas qualidades de caráter semelhantes às de Cristo. “O selo a ser fixado sobre os fiéis servos de Deus é ‘o puro sinal da verdade’, o ‘sinal’ de Sua ‘aprovação’… Ele atesta ‘semelhança a Cristo em caráter’…. Aqueles que são selados são servos de Deus, e o selo sobre eles é um atestado de Deus de que eles são, na verdade, Sua propriedade.”1 /’Logo o povo de Deus será selado em suas testas. Não é nenhum selo ou marca que se possa ver, mas uma determinação (Settling into the truth) de permanecer ao lado da verdade, em ambos os sentidos: intelectual e espiritualmente de tal maneira que permanecerão inabaláveis.”2

Com base nas citações feitas que atestam que o selo é semelhança com Cristo no que concerne às qualidades de caráter que levam os possuidores a permanecer inabaláveis ao lado da verdade, concluímos que o primeiro servo de Deus a ser assinalado para a eternidade foi o jovem Abel. Ele encabeça a lista dos verdadeiros adoradores que foram, através dos tempos, marcados pelo, “puro sinal da verdade”, neles impresso pelo poder do Espírito Santo. Todos quantos escolheram permanecer ao lado de toda verdade não importando as circunstâncias e conseqüências, ao morrer, morreram selados para a vida eterna, e ao ressuscitar hão de ouvir dos lábios de seu Salvador as palavras: “Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” S. Mat. 25:34. Todos quantos baixaram à sepultura, conservando essa semelhança com Cristo no caráter, desde Abel até a segunda vinda de Cristo, estão incluídos na fase do selamento geral e ressurgirão para a vida eterna.

A segunda fase do selamento há de ter lugar nos últimos dias da história da Igreja de Deus–aqui neste mundo, intensificando-se com a decretação das leis dominicais, e culminando com o encerramento do tempo da graça. Esse aspecto da questão era muito claro para E. G. White, e ela assim se expressou: “Que estais fazendo, irmãos, na grande obra de preparação? Os que se estão unindo com o mundo, estão se amoldando ao modelo mundano, e preparando-se para o sinal da besta. Os que desconfiam do eu, que se humilham diante de Deus, e purificam a alma pela obediência à verdade, estão recebendo o molde divino, e preparando-se para receber na fronte o selo de Deus. Quando sair o decreto, e o selo for aplicado, seu caráter permanecerá puro e sem mácula para toda a eternidade.”3

Essa fase, ou fase especial e final do selamento, é uma obra definitiva tanto fora como dentro da Igreja, e está diretamente relacionada com a “sacudidura”. Tem caráter interno e externo em relação à Igreja, porque é nessa fase que o joio será separado do trigo, a escória do ouro, isso antes do fechamento da porta da graça. O período de assinalamento que se seguirá ao decreto dominical será curto: “O tempo do selamento é muito curto, e logo passará. Agora, enquanto os quatro anjos estão contendo os ventos, é o tempo de fazer firme a nossa vocação e eleição.”4 Embora seja um período muito curto, será ele marcado por uma verdadeira agitação fora e dentro da Igreja. Fora, porque os que são sinceros, sob o efeito da chuva serôdia, tomarão posição ao lado da verdade, enquanto os que estão dentro da Igreja, professos guardadores do sábado, mas que se mantiveram ligados ao mundo e seus prazeres, não moldando seus caracteres pelo poder da verdade e não adquirindo semelhança de caráter com Cristo, serão lançados fora, arrojados pelos ventos da sacudidura. A Ellen G. White foi mostrado o seguinte quadro: “Diminuíra o número dos que faziam parte desse grupo. Ao serem sacudidos, alguns tinham sido arrojados fora do caminho. Os descuidosos e indiferentes, que não se uniam com os que prezavam suficientemente a vitória e a salvação, para por elas lutar e angustiar-se com perseverança, não as alcançaram e foram deixados atrás, em trevas, e seu lugar foi imediatamente preenchido pelos que aceitavam a verdade e a ela se filiavam. Anjos maus se lhes agrupavam ainda ao redor, mas sobre eles não tinham poder.”5

Considerando que a observância do sábado representa o sinal de Deus que distingue o Seu povo, surge a pergunta: Por que muitos guardadores do sábado não serão selados? Há um outro selo além do sábado do 4? mandamento? Não, não há outro selo ou sinal. O que há são dois tipos de observadores da verdade. Um tipo são os professos adoradores do Deus vivo, grupo que pode ser definido como observadores de um sabatismo intelectual. Conhecem a doutrina, pregam-na com muita clareza e eloqüência, mas não a vivem em sua essência. Esse foi o conceito emitido por E. G. White quando assim se expressou a respeito do assunto: “nem todos os que professam guardar o sábado serão selados. Muitos há mesmo entre os que ensinam a verdade a outros, que não receberão na testa o selo de Deus. Tinham a luz da verdade, souberam a vontade de seu Mestre, compreenderam todos os pontos de nossa fé, mas não tiveram as obras correspondentes.”6 Ser um sabatista, apenas fechando seu escritório, oficina ou loja no sábado e vir à igreja, e ser um verdadeiro adorador do Deus vivo, são duas coisas bem distintas. “Nenhum de nós jamais receberá o selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma nódoa ou mácula sequer. Cumpre-nos remediar os defeitos de caráter, purificar de toda contaminação o templo da alma. Então a chuva serôdia cairá sobre nós, como caiu a têmpora sobre os discípulos no dia de Pentecostes.”7

Mas é possível ao homem remediar os seus defeitos de caráter, purificar, de toda contaminação, o templo da alma? Não, não é possível. O homem é demasiadamente frágil, incapaz, conseqüentemente, de efetuar tal obra. Se assim é, quem receberá finalmente o selo da aprovação divina? Continua E. G. White: “Hoje é o tempo para atender-se à admoestação da Testemunha Verdadeira: ‘Aconselho-te que de Mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e vestidos brancos para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio para que vejas.’ Apoc. 3:18.”8

Ouro provado no fogo, vestidos brancos e colírio, eis as riquezas espirituais que Cristo oferece a todos quantos desejarem e que podem ser adquiridas sem dinheiro e sem preço. Esse ouro figurativo pode ser interpretado como se referindo à fé que opera pelo amor. “O ouro provado no fogo é a fé que opera por amor. Somente isto nos pode pôr em harmonia com Deus. Podemos ser ativos, e podemos executar muito trabalho; mas sem o amor, amor como o que há no coração de Cristo, jamais podemos ser contados na família celestial.”9 Vestidos brancos devem ser compreendidos como simbolizando a justiça de Cristo, ou a pureza de caráter que o pecador deve adquirir. “Este vestido fiado nos teares do Céu não tem um fio de origem humana. Em sua humanidade, Cristo formou caráter perfeito, e oferece-nos esse caráter.”10 “O colírio é aquela sabedoria e graça que nos habilitam a distinguir entre o mal e o bem, e perceber o pecado sob qualquer disfarce…. O colírio divino comunicará clareza ao entendimento. Cristo é o depositário de todas as graças. Ele diz: “Aconselho-te que de Mim compres.”” Eis aí os produtos que o Mercador Celestial deseja comercializar gratuitamente com cada um de Seus filhos, únicos capazes de habilitá-los a purificar o caráter e receber o selo da aprovação de Deus, condição indispensável para manter-se em pé no dia da tormenta; passaporte que nos dará o direito de ingressarmos na cidade eterna pelas portas.

Três Decretos

Três decretos terão lugar dentro do curto período do selamento especial ou final:

1? Decreto Dominical. Esse marcará o início do assinalamento final. “Quando sair o decreto e o selo for aplicado”, disse E. G. White. A esse decreto seguir-se-ão os seguintes acontecimentos: a) Alto clamor do 3? anjo — Proclamação que sucederá a chuva serôdia, por meio da qual a Igreja terminará a obra de evangelização. Cumprir-se-á a profecia de Apocalipse 18:1-4: A Terra será iluminada com a mensagem da vinda de Cristo e da justificação pela fé, e resultante obediência irrestrita dos mandamentos de Deus. Milhares se converterão, milagres serão realizados, ao tempo em que há de crescer a ira do dragão contra os remanescentes de Deus. (Apoc. 12:17.) “A medida que a terceira mensagem se avoluma e se torna alto clamor, e que a obra final é acompanhada de grande poder e glória, o fiel povo de Deus participa dessa glória. É a chuva serôdia que os vivifica e fortalece para passar pelo tempo de angústia. Seus rostos brilharão com a glória daquela luz que acompanha a mensagem do terceiro anjo.”12 A igreja nasceu e se fortaleceu, habilitando-se para o avanço inicial, sob o poder da chuva têmpora derramada no dia de Pentecostes: Era o poder divino abrindo caminho para a semeadura e germinação do bendito grão: A chuva serôdia será o derramamento desse mesmo poder que há de derribar as barreiras da apostasia, promovendo o amadurecimento do precioso grão e o ajuntamento dos molhos para os celeiros eternos. “Assim como a ‘chuva têmpora’ foi dada no derramamento do Espírito Santo no início do evangelho, para efetuar a germinação da preciosa semente, a ‘chuva serôdia’ será dada em seu final para o amadurecimento da seara… A grande obra do evangelho não deverá encerrar-se com menor manifestação do poder de Deus do que a que assinalou o seu início. As profecias que se cumpriram no derramamento da chuva têmpora no início do evangelho, devem novamente cumprir-se na chuva serôdia, no final do mesmo. Eis aí ‘os tempos de refrigério’ que o apóstolo São Pedro esperava quando disse: ‘Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e, venham assim, os tempos de refrigério pela presença do Senhor, e envie Ele a Jesus Cristo’ — (Atos 3:19 e 20)… Os doentes serão curados e sinais e maravilhas seguirão aos crentes.”13

Essa gloriosa obra será cumprida imediatamente antes do derramamento das sete últimas pragas enquanto Cristo está no Santuário (curto período do assinalamento). Naquele tempo enquanto prossegue a obra de salvação (selamento do povo de Deus), a provação virá sobre a Terra e as nações encolerizar-se-ão, mas serão contidas para não impedir a obra do terceiro anjo (os ventos continuam sendo detidos pelos quatro anjos até que seja completada a obra do selamento — Apoc. 7:1-3). Naquele tempo a “chuva serôdia”, ou o refrigério da presença do Senhor, virá, para dar poder ao alto clamor do terceiro anjo, e preparar os santos para permanecerem no período em que as sete últimas pragas serão derramadas.14

  1. b) Sacudidura. Decretadas as leis dominicais, cada um por sua vez deverá tomar posição em favor da verdade ou contra ela; não haverá neutros. A lei de Deus e as leis dos homens serão projetadas diante da consciência de cada ser humano, cabendo a cada um tomar uma decisão irreversível, a qual o marcará com o sinal de Deus ou com o da besta. É a separação do falso e do verdadeiro, do joio e do trigo. Isso fará com que a Igreja seja sacudida em seus fundamentos. O sabatismo apenas intelectual ruirá por terra, mas os verdadeiros adoradores do Deus vivo permanecerão em pé, marcados pelo selo da verdade neles impresso pelo poder do Espírito Santo. Foi referindo-se a essa atitude de aceitação e rejeição da verdade que Jesus afirmou: “Então dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro, duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra.” S. Mat. 24:40 e 41.

A sacudidura é uma obra de seleção. Cada um, individualmente, há de posicionar-se; e é essa posição, assumida contra ou a favor da verdade, que há de determinar se é o selo da verdade, da obediência, ou o selo da mentira, da desobediência, que será aplicado. Todos os falsos adoradores que estão dentro da Igreja não suportarão a prova e, em conseqüência, serão lançados fora. E todos os que são sinceros e que ainda estavam indecisos tomarão posição ao lado da verdade e unir-se-ão ao remanescente povo de Deus, ocupando os lugares vagos dentro da Igreja. “Começou a forte sacudidura e continuará, e todos os que não estiverem dispostos a assumir uma posição ousada e tenaz em prol da verdade, e a sacrificar-se por Deus e por Sua causa, serão joeirados…. Perguntei a significação da sacudidura que eu vira, e foi-me mostrado que era determinada pelo testemunho direto contido no conselho da Testemunha verdadeira à Igreja de Laodicéia. Isso produzirá efeito no coração daquele que o receber, e o levará a empunhar o estandarte e propagar a verdade direta. Alguns não suportarão esse testemunho direto. Levantar-se-ão contra ele, e isso é o que determinará a sacudidura entre o povo de Deus…. Os honestos, que tinham sido impedidos de ouvir a verdade, agora avidamente a ela aderiram. Fora-se todo o receio de seus parentes, e somente a verdade lhes parecia sublime. Haviam estado com fome e sede da verdade; esta lhes era mais querida e preciosa do que a vida. Perguntei o que havia operado esta grande mudança. Um anjo respondeu: ‘Foi a chuva serôdia, o refrigério pela presença do Senhor, o alto clamor do terceiro anjo’.”15

  1. c) Assinalamento dos fiéis. Já vimos que o assinalamento terá lugar logo após a decretação das leis dominicais, durante um curto período que se encerrará com o fechamento da porta da graça, período esse marcado pela sacudidura que há de purificar a Igreja preparando-a para o encontro com Jesus, visto que, quando se fechar a porta da graça, o joio deverá estar separado do trigo, a escória do ouro. Esse é o objetivo precípuo da sacudidura. Todos os fiéis estarão selados em suas testas. Por que na testa? Segundo comprovam os estudos científicos, o centro da consciência e razão humanas encontra-se localizado na parte anterior do cérebro em nível paralelo aos olhos. É aí nesse ponto que são tomadas as decisões segundo a consciência de cada um. O selo não é nenhum sinal visível, mas uma decisão irreversível ao lado da verdade. Ficar ao lado da verdade, ou não, é uma questão de consciência, e essa decisão é tomada no centro da consciência humana, localizado na parte anterior do cérebro, na testa, em outras palavras.

2? Decreto Fechando a Porta da Graça: Esse decreto é promulgado por Jesus Cristo ao encerrar Seu ministério sacerdotal no lugar santíssimo do santuário celestial. Esse decreto divino encontra-se em Apocalipse, e assim reza: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.” Apoc. 22:11. Comentando este texto, escreveu E. G. White: “Quando Jesus sair do santuário, os que são santos e justos serão santos e justos ainda; pois todos os seus pecados estarão apagados, e eles selados com o selo do Deus vivo. Mas aqueles que forem injustos e sujos, serão injustos e sujos ainda; pois não haverá então sacerdote no santuário para apresentar seus sacrifícios, confissões e orações perante o trono do Pai. Portanto o que se há de fazer para livrar as almas da tormenta vindoura da ira, deve ser feito antes [agora] que Jesus saia do lugar santíssimo do santuário celestial.”16

3? Decreto de Morte. O terceiro e último decreto será promulgado depois do fechamento da .porta da graça e durante as pragas, que começarão a ser vertidas sobre a terra imediatamente após o fim do tempo de graça. Nessa altura dos acontecimentos o fiel povo de Deus estará refugiado nas montanhas e cavernas e milhares recolhidos nas prisões, acusados de serem as causas das tormentas e pragas que assolam a Terra. Julgados pelos tribunais, serão declarados culpados por rebeldia, pois não se submeteram às leis humanas, o que os levaria a violentar os ditames de sua consciência. Eles tomaram uma decisão irreversível ao lado da verdade e permanecem inabaláveis, arraigados a ela que lhes é mais preciosa que todos os tesouros da Terra. E então vem a sentença! Que sentença?”Vi que Deus preservara Seu povo, de maneira maravilhosa, durante o tempo de angústia. Como Jesus derramou Sua alma em agonia, no Jardim, eles hão de clamar e angustiar-se fervorosamente dia e noite, pedindo libertação. Sairá o decreto para que eles rejeitem o sábado do quarto mandamento e honrem o primeiro dia, ou morram.”17 “Estas pragas enfureceram os ímpios contra os justos, pois pensavam que nós havíamos trazido os juízos divinos sobre eles, e que se pudessem livrar a Terra de nós, as pragas cessariam. Saiu um decreto para se matarem os santos, o que fez com que estes clamassem dia e noite por livramento. Esse foi o tempo da angústia de Jacó. Então todos os santos clamaram com angústia de espírito, e alcançaram livramento pela voz de Deus. Os cento e quarenta e quatro mil triunfaram.”18

O decreto de morte será promulgado, mas não executado, pois na hora aprazada para o extermínio, Deus manifestar-Se-á para salvar Seus filhos que mesmo em face à morte, preferiram selar sua sorte ao lado de Deus, honrando Sua sagrada lei, sobretudo o quarto mandamento, identidade do Deus criador e mantenedor de todas as coisas. “As hostes de Satanás e homens ímpios os rodearão, e exultarão sobre eles, pois parecerá não haver escape para eles. Em meio, porém, de sua orgia e triunfo, ouve-se ribombo após ribombo dos mais estrondosos trovões. Os céus se enegrecem, sendo iluminados apenas pela brilhante luz e a terrível glória do céu ao fazer Deus soar Sua voz desde Sua santa habitação. Abalam-se os fundamentos da Terra; os edifícios vacilam e caem em terrível fragor. 0 mar ferve como uma caldeira, e a Terra toda se acha em horrível comoção. Vira-se o cativeiro dos justos e, em suaves e solenes murmúrios, dizem uns aos outros: ‘Somos libertados. É a voz de Deus’…. Satanás e seus anjos e os ímpios, que há pouco se regozijavam de que o povo de Deus se encontrasse no poder deles, para os destruírem da Terra, testemunham a glória conferida aos que honraram a Santa Lei de Deus. Contemplam os rostos dos justos iluminados e refletindo a imagem de Jesus. Os que estavam tão ansiosos de destruir os santos não podem resistir à glória que se manifesta sobre os libertados, e caem por terra como mortos. Satanás e os anjos maus fogem da presença dos santos glorificados. Desaparece para sempre, seu poder de os molestar.”19 Terminou a batalha, a luta entre a verdade e a mentira. Ganha foi a vitória, e o povo de Deus está a salvo do outro lado do vale da sombra da morte.

Os Assinalados

Por uma questão de lógica, não se pode falar sobre Obra de assinalamento sem fazer menção aos assinalados. O verso 4 de Apocalipse 7 informa-nos que o apóstolo João ouviu o número dos assinalados, que era de cento e quarenta e quatro mil. Sobre a identidade dos cento e quarenta e quatro mil, muito se tem dito, havendo mesmo várias teorias em confronto.

Não é nosso propósito demorar sobre o assunto, analisando cada ponto de vista, mesmo porque não é produtivo do ponto de vista espiritual saber quem são os cento e quarenta e quatro mil. O que é mais importante não é saber quem são eles mas, sim, o que são eles. Nossa preocupação primeira é exaltar as qualidades que os transformarão em um grupo especial que se destaca da multidão de salvos de todos os tempos. Vejamos alguns pontos relacionados com eles.

  1. Receberão definitivamente o selo de aprovação de Deus após a decretação das leis dominicais, permanecendo seu caráter puro e sem mácula. 2. Não serão os únicos salvos pois além deles João contemplou uma multidão incontável (Apoc. 7:9). 3. É um grupo especial que terá privilégios também especiais. 4. Estarão no Monte de Sião com o Cordeiro e cantarão um cântico novo (Apoc. 14:1-3). 5. Seguem o “Cordeiro por onde quer que vá” (Apoc. 14:4). 6. Foram redimidos dentre os homens como primícias para Deus. 7. Em sua boca não se achou engano porque são irrepreensíveis diante de Deus (Apoc. 14:5). 8. Não foram encontrados contaminados com falsas doutrinas (mulheres). Com base nestes fatos inspirados, de saída, chegamos à seguinte conclusão: Os cento e quarenta e quatro mil, ao chegarem ao Céu, terão passado, todos eles, por uma experiência idêntica na Terra. E isto nos leva a crer que eles deverão estar vivendo na Terra ao mesmo tempo, numa mesma época definida e sob as mesmas circunstâncias.

Primícias Para Deus e o Cordeiro

“São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro.” Apoc. 14:4. Que são primícias? Qualquer bom dicionário nos informa que primícias são os primeiros frutos da lavoura, primeiras produções ou ainda primeiros efeitos de uma causa. Para o agricultor, as primícias são os primeiros frutos a amadurecerem em sua lavoura antes de a mesma estar preparada para a colheita total. No plano da salvação Cristo é chamado “as primícias” da grande ressurreição dos justos que ainda jazem na sepultura. Nesse sentido Ele é o primeiro ressurreto que encabeça a ressurreição geral dos santos, que ocorrerá por ocasião de Sua vinda. A Bíblia usa a expressão “primícias” referindo-se aos cristãos gerados pela palavra: “Segundo o Seu querer, Ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das Suas criaturas” S. Tiago 1:18. Assim são os cento e quarenta e quatro mil. Ao voltar o Salvador, para efetuar a colheita dos Santos, eles serão os primeiros frutos maduros visíveis que o divino Segador terá diante de Seus olhos.

A Identidade dos 144.000

Sem entrar no mérito de outras teorias que existem tentando provar a identidade dos componentes do grupo dos cento e quarenta e quatro mil, tentaremos trazer à consideração algumas declarações da Bíblia e do Espírito de Profecia que nos parecem bem elucidativas. Voltando a Apocalipse 14, vimos que eles foram comprados, redimidos, ou ainda tirados dentre os vivos. Ora, se foram tirados dentre os vivos é claro que estavam vivos quando foram resgatados. Na resposta do Ancião dada ao apóstolo João há uma evidência bem clara quanto ao tempo em que estarão vivendo os cento e quarenta e quatro mil. Referindo-se ao grupo, o Ancião perguntou a João: “Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-Lhe: Meu Senhor, Tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras, e as alvejaram no sangue do Cordeiro, razão por que se acham diante do trono de Deus e O servem de dia e de noite no Seu santuário; e Aquele que Se assenta no trono estenderá sobre eles o Seu tabernáculo. Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que Se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda a lágrima” Apoc. 7:13-17.

No texto supracitado há algumas assertivas esclarecedoras. /. _ Vieram “da grande tribulação”. A tribulação aqui mencionada- é uma referência ao “tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo”, citado por Daniel na profecia do capítulo 12:1. É o mesmo tempo das sete últimas pragas, época em que estará vivendo o grupo cento e quarenta e quatro mil. 2. “Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum.”

Se nunca mais terão fome, sede e não sofrerão o calor solar, isso significa que passarão por essas calamidades que marcarão um período terrível. 3. “Vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, … e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro…” Apoc. 15:2 e 3. Comentando esse texto, escreveu Ellen G. White: “No mar cristalino diante do trono, naquele mar como que de vidro misturado com fogo — tão resplendente é ele pela glória de Deus — está reunida a multidão dos que ‘saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome’. Apoc. 15:2. Com o Cordeiro, sobre o monte Sião, ‘tendo harpas de Deus’, estão os cento e quarenta e quatro mil que foram remidos dentre os homens; e ouve-se como o som de muitas águas, e de grande trovão, ‘uma voz de harpistas, que tocavam com as suas harpas’. E cantavam um ‘cântico novo diante do trono’ — cântico que ninguém podia aprender senão os cento e quarenta e quatro mil. E o hino de Moisés e do Cordeiro — hino de livramento. Ninguém, a não ser os cento e quarenta e quatro mil, pode aprender aquele canto, pois é o de sua experiência — e nunca ninguém teve experiência semelhante. ‘Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai’. ‘Estes, tendo sido trasladados da Terra, dentre os vivos, são tidos como as primícias para Deus e para o Cordeiro.’ Apoc. 14:1-5; 15:3. ‘Estes são os que vieram de grande tribulação’ (Apoc. 7:14); passaram pelo tempo de angústia tal como nunca houve desde que houve nação; suportaram a aflição do tempo da angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante o derramamento final dos juízos de Deus. Mas foram livres, pois ‘lavaram os seus vestidos,, e os branquearam no sangue do Cordeiro’. ‘Na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis’ diante de Deus. ‘Por isso estão diante do trono de Deus, e O servem de dia e de noite no Seu templo; e Aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua sombra.’ Apoc. 7:15. Viram a Terra devastada pela fome e pestilência, o Sol com poder para abrasar os homens com grandes calores, e eles próprios suportaram o sofrimento, a fome e a sede. Mas, ‘nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem Sol nem calma alguma cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima’. Apoc. 7:16 e 17.”‘

O trecho transcrito não deixa nenhuma dúvida quanto ao tempo em que estarão vivendo na Terra os cento e quarenta e quatro mil, ficando claro, tão claro como a luz meridiana, que estarão vivos após o fechamento da porta da graça. Suportarão, naquele tempo, a fome, a sede e o calor abrasador do Sol que, na quarta praga há de atingir os homens (Apoc. 16:8 e 9). Eles enfrentarão antes a ira do dragão, sofrendo os rigores da imposição do primeiro decreto impingindo as leis dominicais; mas sairão vitoriosos sobre a besta, sua imagem, seu sinal e o número de seu nome. Atravessarão o tempo de angústia que se seguirá ao fechamento da porta da graça sem um mediador ou intercessor. Em conseqüência, cantarão no mar de vidro üm cântico que ninguém, nem mesmo os anjos, pode aprender, pois é o cântico da libertação, o cântico de sua experiência, experiência essa jamais vivida por alguém antes deles. Sofrerão fome, sofrerão sede, sofrerão os rigores dos calores solares, verterão lágrimas, mas agora estão do outro lado do vale da sombra da morte, com o Cordeiro, livres da fome, da sede, do calor abrasador, da angústia e das lágrimas.

É evidente que os cento e quarenta e quatro mil são os justos vivos (não ressuscitados) que estarão em pé por ocasião da vinda de Cristo no fim da sétima praga; foram tirados “dentre os vivos”, o que é bem diferente de serem tirados dentre os mortos. Há aqueles que sustentam a tese de que haverá uma multidão de santos vivos por ocasião da vinda de Cristo, sendo, porém, os cento e quarenta e quatro mil, um grupo especial tirado dentre eles e que passaram por uma experiência especial, diferente da experiência dos demais. Com base no que há revelado no Espírito de Profecia e na própria Bíblia, todos os que entrarem no período de angústia após o fechamento da porta da graça, viverão a mesma e idêntica experiência. É verdade que muitos estarão encarcerados, outros, refugiados nas montanhas e nas cavernas, cercados pelos irados inimigos, mas, em essência, a experiência da fome, sede, calores, angústias e outros sofrimentos será a mesma. Todos foram proscritos, cifrados de rebeldes, culpados pelas calamidades das pragas que assolam a Terra, e em virtude disso, condenados à morte.

Faremos a seguir, uma citação da pena inspirada que se nos afigura profundamente esclarecedora: “Logo ouvimos a voz de Deus semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão, ou terremoto… Os 144.000 estavam todos selados e perfeitamente unidos. Em sua testa estava escrito: ‘Deus, Nova Jerusalém’, e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo nome de, Jesus… Então a trombeta de prata de Jesus soou, ao descer Ele sobre a nuvem, envolto em labaredas de fogo. Olhou para as Sepulturas dos santos que dormiam, ergueu então os olhos e mãos aos céus, e exclamou: — ‘Despertai! despertai! despertai, vós que dormis no pó, e levantai-vos!’ Houve um forte terremoto. As sepulturas se abriram, e os mortos saíram revestidos de imortalidade. Os 144.000 clamaram — ‘Aleluia!’, quando reconheceram os amigos que deles tinham sido separados pela morte…”2

Dois Grupos Distintos

Na citação acima, estão bem caracterizados dois grupos de salvos distintamente destacados. 1. Santos vivos. 2. Santos ressuscitados. De maneira idêntica, o apóstolo Paulo assim os viu: “Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.” I Tess. 4:15-17. Em outro testemunho a senhora White confirma acreditar que os cento e quarenta e quatro mil são os assinalados no curto período precedente ao fechamento da porta da graça. “Não há nisto nada que não sustentemos ainda. Referências a nossas obras publicadas mostrarão nossa crença de que os vivos justos receberão o selo de Deus antes do fim da graça; também que eles fruirão honras especiais no reino de Deus.”3 Os 144.000 hão de fruir honras especiais.

Diante das declarações de Ellen G. White, destacando o tempo do assinalamento dos cento e quarenta e quatro mil, temos que concluir dizendo: os cento e quarenta e quatro mil são aqueles que estarão em pé por época da segunda vinda de Jesus; aqueles, pois, que não provarão a morte e que, ao fechar-se a porta da graça, estarão assinalados pela verdade, neles grafada pelo poder do Espírito, atravessando o tempo de angústia sem um intercessor. Essa foi a posição de pioneiros contemporâneos de Ellen G. White. Entre eles citaremos Uriah Smith: “Embora seja verdade, até certo ponto para todos os cristãos, que ‘por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus’, isso é verdade, de um modo muito particular, relativamente aos 144.000. Eles passam através do grande tempo de angústia qual nunca houve, desde que houve nação (Dan. 12:1). Experimentam a ânsia mental do tempo de angústia de Jacó (Jer. 30:4-7) Estão sem mediador através das terríveis cenas das sete últimas pragas — dessas manifestações da não-misturada ira de Deus na Terra. Apocalipse, capítulos 15 e 16. Passam através do mais duro tempo de angústia que jamais o mundo conheceu, se bem que sejam libertados.”4 “… Uma redenção dentre os homens, dentre os vivos, deve significar uma coisa diferente, e só pode significar uma coisa — a trasladação. Por isso os 144.000 são os santos vivos, que serão trasladados por altura da segunda vinda de Cristo.”5

Seguramente surgirá a pergunta: Estarão vivos por ocasião da vinda de Cristo apenas 144.000 pessoas assinaladas para o reino de Deus? Há muita especulação em torno do número dos assinalados. Não é de nenhuma importância espiritual saber se são somente 144.000, e por que só 144.000, se é real ou simbólico esse número, etc. Não importa em nada se é real ou simbólico! É possível que seja simbólico, uma vez que o capítulo sete de Apocalipse é profundamente simbólico. As doze tribos ali apresentadas são apenas simbólicas, podendo ocorrer que o número 144.000 destacado dentre elas seja um número simbólico. O importante é que os assinalados foram identificados por um número não importando se esse número se refere a um grupo maior ou menor. O que importa verdadeiramente são as qualidades de caráter que os habilitaram para o reino de Deus. Nos dias de Ellen G. White havia muita discussão sobre o grupo dos 144.000, havendo três correntes de.pensamentos divergentes. Muito tempo se gastava em polêmicas infrutíferas. Para corrigir essa perda de tempo, escreveu a Sra. Ellen G. White: “Não é Sua vontade que entrem em discussão sobre questões que.não os ajudarão espiritualmente, como por exemplo essa de querer saber quem fará parte dos cento e quarenta e quatro mil.”6

Conclusão

Com base nesse conselho do Espírito de Profecia, a Igreja Adventista tem adotado uma posição, aliás, muito correta: não se preocupar com a questão — Quem são os cento e quarenta e quatro mil?

Mas, preocupar-se em saber o que eles são, isto é, preocupar-se em saber quais as qualidades de caráter, as virtudes que os marcaram, transformando-os em um grupo especial, distinto da multidão de salvos de todos os tempos, e que acompanharão o Cordeiro por onde quer que for. Deles é dito que são verdadeiros (Apoc. 14:5). São verdadeiros porque amaram a verdade e nela se firmaram de tal maneira que se tornaram inabaláveis mesmo sob os horrores das provações quase ao ponto do desfalecimento. Permanecerão irrepreensíveis diante de Deus. Essas virtudes de caráter, todavia, não lhes foram dadas num passe de mágica. Todo e qualquer poder transformador emana da cruz do Calvário! Os cento e quarenta e quatro mil, bem como todos quantos hão de alcançar o Céu, fizeram da graça remidora de Cristo — justiça pela fé, sua única fortaleza. Transformados pelo poder remidor que emana da cruz, desconfiando constantemente do eu e confiando no Salvador, eles tornaram-se vencedores. Estudaram, entenderam e, mediante o assessoramento do Espírito Santo, viveram de maneira prática a fé que abraçaram. O fato de em sua boca não se encontrar engano, e ser irrepreensíveis diante de Deus, não significa que nunca erraram. Erraram, sim! Mas mediante o poder da graça de Cristo, eles venceram todos os defeitos de caráter.

É com essas qualidades de caráter dos cento e quarenta e quatro mil que devemos preocupar-nos, buscando, mediante a fé, os poderes que vêm através da justiça de Cristo imputada e comunicada, a fim de corrigirmos os defeitos de caráter. Somente assim haveremos de nos tornar vitoriosos sobre a besta, seu nome e seu número, se nos for dada a oportunidade de enfrentarmos os terríveis dias preditos na profecia, pelos quais hão de passar os cento e quarenta e quatro mil.

Ao ler essas linhas, embora tenhamos afirmado ser os cento e quarenta e quatro mil os justos vivos, ou aqueles que hão de encontrar-se com o Senhor sem haverem passado pela morte, não se preocupe demais com esse aspecto. Não se demore em saber quem são eles, mas demore-se, e demore-se com meditação profunda, em saber o que eles são. Lance mão dos poderes que emanam da cruz para o aperfeiçoamento de seu caráter até à semelhança do caráter de Cristo, fator esse que há de torná-lo vitorioso, candidato ao reino dos Céus. Se permanecermos fiéis aos princípios da verdade, batalhando as batalhas do Senhor, logo, muito logo, estaremos do outro lado do vale da sombra da morte, onde haveremos de trocar nossa cruz de espinhos por uma coroa de glória.

“Sobre eles está a marca indelével de Deus. Deus pode alegar que o Seu próprio nome ali está escrito. Deus os circunda. Seu destino está escrito: ‘DEUS, NOVA JERUSALÉM.’ São a propriedade de Deus, a Sua possessão. Será este selo colocado sobre o que tem a mente impura, o profano, o adúltero, o homem que cobiça a mulher do próximo? Responda vossa alma à pergunta: Corresponde meu caráter às qualificações essenciais para que eu possa receber um passaporte para as mansões que Cristo preparou para os que para elas estão habilitados? A santidade deve estar gravada em nosso caráter.”7 Lave as vestimentas de seu caráter no sangue do Cordeiro e você será, em conseqüência, um súdito do Seu reino!

Referências:

  1. S.D.A. Bible Commetuary, vol. 7, pág. 782.
  2. E. G. White — Manuscrito 173-1902.
  3. E. G. White — Testemunhos Seletos, vol. 2. págs. 70 e 71.
  4. E. G. White — Primeiros Escritos, pág. 58.
  5. Idem, pág. 271.
  6. E. G. White — Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 68.
  7. Idem, pág. 69.
  8. Ibidem.
  9. E. G. White — Parábolas de Jesus, pág. 158.
  10. Idem, pág. 311.
  11. E. G. White — Testemunhos Seletos, vol. 1. pág. 478.
  12. Idem, pág. 131.
  13. E. G. White — O Conflito dos Séculos, págs. 616, 617.
  14. E. G. White — Primeiros Escritos, págs. 85. 86.
  15. Idem. págs. 50, 270. 271.
  16. Idem, pág. 48.
  17. E. G. White — Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 131 • (grifo acrescentado)
  18. E. G. White — Primeiros Escritos, págs. 36 e 37.
  19. E. G. White — Testemunhos Seletos, vol. 1 págs. 131. 132.

Referências:

  1. E. G. White — O Grande Conflito, págs. 653 e 654.
  2. E. G. White — Vida e Ensinos, págs. 58 e 59.
  3. E. G. White — Mensagens Escolhidas, vol I. pág. 66.
  4. Uriah Smith — 45 Profecias do Apocalipse, pág. 120.
  5. Idem, pág. 260.
  6. E. G. White — Manuscrito 26, 1901.
  7. E. G. White — Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, pág. 446.

 

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