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Como nos dias de Noé

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Jesus está falando da segunda vinda dEle. E compara a situação social e espiritual aos tempos de Noé, antes do dilúvio. Por isso, é importante voltar um pouquinho no tempo e na história e relembrar os dias que antecederam ao dilúvio. Como foram os dias de Noé?

Os estudiosos da Bíblia, entre eles, a escritora americana Ellen White assim descreve o quadro da época: “Havia homens gigantes, homens de grande estatura e força, afamados por sua sabedoria, hábeis ao imaginar as mais artificiosas e maravilhosas obras; sua culpa, porém, ao dar rédeas soltas à iniqüidade, estava em proporção com sua perícia e habilidade mental. Procuravam tão-somente satisfazer os desejos de seu coração, e folgavam em cenas de prazer e impiedade. Não desejando conservar a Deus em seu conhecimento, logo vieram a negar a sua existência. Adoravam a natureza em lugar do Deus da natureza.

A impiedade do homem era franca e ousada, a justiça pisada no pó, e os clamores dos opressos chegava até os céus. A poligamia foi logo introduzida, contrariando as disposições divinas dadas no principio. Nem a relação do casamento nem os direitos da propriedade eram respeitados. Quem quer que cobiçasse as mulheres ou as posses de seu próximo, tomava-as pela força, e os homens exultavam com suas ações de violência. Deleitavam-se na destruição da vida dos animais. Não eram as multidões, ou a maioria, os que se encontravam ao lado do direito”. (Patriarcas e profetas pg.87-93).

Você percebeu a enorme lista de pecados, comuns nos dias de Noé? Eram homens e mulheres que não estavam preocupados com normas ou princípios. Queriam tão somente satisfazer os próprios desejos, independentemente que do que precisassem fazer.

Gostavam da violência. Tinham várias mulheres. A poligamia era uma prática comum, mesmo sabendo que no inicio Deus fez somente uma mulher para Adão. Os antediluvianos também apreciavam o luxo e os prazeres da carne. Os ricos oprimiam os pobres. A cobiça imperava em todas as situações, gerando violência. E mais: adoravam a natureza em vez de adorar o Criador da natureza.

Qual foi a reação destas pessoas com a pregação de Noé? “O mundo antediluviano raciocinava que durante séculos as leis da natureza tinham estado fixas… Os rios jamais tinham passado os seus limites, mas com segurança tinham levado as suas águas para o mar… Manifestavam o seu desprezo pela advertência de Deus, fazendo exatamente como haviam feito antes que fosse apregoada. Continuaram suas festas e banquetes de glutonaria; comiam e bebiam, plantavam e edificavam, fazendo os seus planos com referência as vantagens que esperavam adquirir no futuro” (idem, p. 93).

As pessoas da época de Noé, mesmo sendo advertidas e vendo a construção da arca, seguiram a a vida normalmente, sem dar a mínima importância ao que estava sendo feito ou dito. A impressão é de que os habitantes antediluvianos não deram a mínima importância à pregação de Noé.

Racionalmente não podia chover. Nunca tinha chovido até então. Não seria agora que tudo iria mudar. Só podia ser maluquice de um fanático.
Vamos para um outro ponto deste texto, na profecia: o povo continuou casando e se dando em casamento.

Há algum erro em casar? Não. Não tem nada de errado em casar, mas o que Jesus estava dizendo é que o povo estava completamente desligado com o que Noé estava dizendo. Para eles Noé falar ou não falar não fazia nenhuma diferença.

Acho que já deu para você ter uma idéia do porque Jesus comparou o povo antediluviano com a geração que estaria vivendo nos dias da segunda volta dEle. Percebeu que não existe nada diferente?

O povo de nosso tempo ama o luxo, está mais preocupado com a satisfação de seus prazeres do que com o bem estar dos outros. É racionalista. Nunca aconteceu. Não vai acontecer. Despreza as leis. Principalmente os mandamentos de Deus. Revolta-se contra o estabelecimento de limites e regras.

A poligamia, a promiscuidade sexual, o desprezo ao casamento, a sensualidade (inclusive de crianças e pré-adolescentes) incentivadas pelos grandes veículos de comunicação não diferem em nada dos tempos antigos.

Quando se fala hoje de volta de Jesus os incrédulos ridicularizam e taxam de fanáticos os que procuram viver o evangelho conforme o Mestre ensinou. Predomina o relativismo e uma sociedade pós-moderna preocupada apenas com suas necessidades individuais.

Amigo ouvinte, mesmo diante de um quadro desanimador como esse, a verdade é uma só: o dilúvio veio e pegou a todos despreparados. Da mesma forma, Jesus virá com poder e majestade, surpreendendo também a esta geração secularizada.

De que lado você estará? Pronto e preparado para ir com Ele?

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